quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Na na na na na na na na...

I´m the night!

Re-redesign do Batman!

Depois de escutar algumas críticas mais construtivas do que destrutivas de alguns amigos próximos (eles detestaram minha Poderosa, mas eu ainda gosto dela), me convenci de que o meu Batman estava uma porcaria.

Não havia nada de novo, não havia identidade. Não era um Batman para chamar de meu.

Como já disse, parte do processo de redesign é me apossar da personagem, deixando ela com uma cara que ainda seja a dele, mas ainda mais importante que seja a minha interpretação pessoal da mesma.  Eu notei que eles ficam no ponto quando começo a me divertir desenhando-os. E como desenhei Homens-morcego essa semana!

A outra parte é que mesmo desenhando a personagem várias vezes não sinto necessidade de alterar nada. Ela fica redonda. Ela se move sozinha. Pede as suas poses e tudo mais.

Vai ai a versão final:


Como vocês podem ver eu abandonei o amarelo e passei a usar cinzas. De mais notável foi a inclusão de um cinza gelo em detalhes para trazer luminosidade e contraste. O cinto de utilidades ainda está lá e ficou grandinho, afinal ele carrega um monte de geringonça. Mudei a logo mais uma vez, apesar de ainda estar bem reta. A mascara ficou também reta e mantive as orelhas curtas e curvadas para trás. Acho que parte da identidade do morcegão está na ausência de curvas e sinuosidade. Ele é reto, sólido e severo. Preto e branco.

As canelas e antebraços usam proteções leves e as tiras que prendem as mesmas servem para dar aquele aspecto de espetos curvos que por um tempo ele teve nas luvas e dos quais eu gosto, pois ajudam a dar identidade a sua silhueta.

Sobre o tipo físico não ha nenhuma nota digna a não ser que tive que ter atenção redobrada nos ombros. Eles são largos. Batman é boa parte do tempo um vulto nas sombras, então os ombros são importantes por serem a única coisa que fica marcada no seu corpo quando ele está de capa fechada bancando o Drácula. Reforcei isso ainda mais deixando os ombros da capa pontudos (ombreiras?). Batman tem síndrome de vampiro, vai entender...

Sem mais. Desse eu gosto. Tem a minha cara. E me fez gastar um monte de canetas e tinta nanquim essas duas últimas semanas. Fecha com ele em pb. Abraços.



PS: a logo ficou toda torta na tinta, mas quis ser honesto (preguiçoso) e deixar assim mesmo. Na cor tá ok.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Apenas um post

Vadiando no feriado. O máximo de produção foi essa turminha do barulho aqui.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Liga da Justiça...

Pois bem. Meu curso de quadrinhos acabou. E para finalizar o mesmo tive que desenhar duas páginas da Liga da Justiça com os designs novos. Não foi mole.

É engraçado atentar como a ausência de envolvimento emocional tornou todo o processo muito mais difícil. Desenhar essa pessoal de uma forma que me agrada-se foi uma tarefa muito mais difícil do que imaginei, simplesmente porque não os amo. Se fosse os X-Men teria sido muito mais fácil e divertido.

Confesso que depois de ficar estudando esses novos design (bem genéricos no geral) comecei a me incomodar menos com alguns deles, em especial o do Super-Homem, apesar dele não parecer com o que eu imagino do Super-Homem. A idade está errada.

Outra coisa interessante foi ver que todo o trabalho de "overdesign" feito foi extensivamente defenestrado pela maioria dos desenhistas da maioria das revistas. Tirando o revista da Liga propriamente dita, que era desenhada pelo Jim Lee, os artistas das demais revistas fizeram o que que bem entenderam a respeito dos detalhes, linhas, costuras, armaduras, etc. Foi bastante libertador ver que nada disso importava tanto assim e me permitiu desenhar com mais prazer esses caras depois de percebido.

Sem mais delongas, vamos as páginas. Só não estão tão nítidas quando de costume por estarem em grafite (era exigência) e eu não estar tão acostumado a tratar páginas nesse ponto.
O número de quadros era fixo assim como o roteiro geral. (o garotinho apontando para cima foi talvez a minha maior interferência no roteiro)



Eu tentei, tentei mesmo, mas nada salva esse design do Ciborg! Parece um Mega Man X prateado se muito ou talvez um chefe de fase do mesmo! Vamos fazer de conta que ele ficou oculto atrás do Shazam...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cena três e o problema da consistência

As páginas ligeiramente fora de ordem. Shame on me.

Mesmo andando mais devagar ainda não parei de fazer a HQ.  Ai está a cena 03 onde apresento o último personagem relevante. Talvez o mais relevante. E ele está (quase sempre) zangado. Um pouco temperamental, mas é um homem da ciência mesmo não parecendo.


Pois bem. A pior parte de fazer uma história, assim aos poucos, é a consistência da arte. Como ainda estou estudando algumas soluções de tratamento e figura com o passar do tempo a arte tende a mudar ligeiramente como se passando por um ajuste fino. Nada demais, pois geralmente eu consigo controlar as mudanças maiores, mas é duro ter uma solução de tecido ou cabelo melhor e ter de abrir mão dela porque ela não foi usada nas primeiras páginas e a uma ajuste a essa altura poderia fazer coisa toda ficar mal ajambrada. Nessas horas é preciso firmeza e se apegar aos conceitos gráficos inicias (que felizmente existem) por mais que alguns deles me desagradem atualmente.

É muito difícil para mim continuar gostando das escolhas que faço 6 meses depois de faze-las...

Sempre se chega a uma alternativa melhor com o tempo. Não tem jeito, se não fica-se fazendo refações eternamente. Mesmo assim gostei bastante dessas páginas. É fantástico ver esse processo lento, que é fazer quadrinhos, acontecendo e as páginas se acumulando aos poucos. Mais fascinante ainda é ver isso acontecer sabendo que a leitura das mesmas vai levar no máximo uma tarde quando tudo estiver pronto.

Segue ai dois quadros em detalhe dos quais gostei em especial. Até breve.


O nosso protagonista engomadinho todo pimpão. As vezes é bom se sentir confiante.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Semana de redesigns 5: Thor


Esse foi mais difícil que imaginei.

O design básico estava bem claro na minha cabeça, mas os detalhes tiveram que ser todos bem desenvolvidos e estudados antes da solução final.

Antes de tudo, quero destacar que gosto bastante do redesign que ele sofre na fase desenhada pelo Olivier Coipel e que mais do que o original eu parti desse Thor para fazer o meu. Mas tenho muitas ressalvas a vários elementos. A malha é interessante, ainda mais se considerar que é um guerreiro "medievalesco", mas a partir do momento que é uma malha de metal que ressalta os músculos eu dispenso. E se não destacasse ia ficar esquisito também. Como ele é um deus, no fim, podia vestir o que bem entende-se, que sempre seria só visual. Mas a ideia era boa. Também me incomodava as mangas de blusa que arrematavam. A paleta toda preta e cinza deixava ele sem sal.

A redução de paleta foi muito bem vinda na minha opinião, o pupurri de azul, vermelho e amarelo que ele tinha me incomodava, e o desafio era justamente reduzir essa bagunça. Mas deixar tudo preto também me incomoda. Todo mundo usa preto hoje. Chato. Mas nesse caso não consegui escapar dele.

Tentei a todo custo não fazer ele vestir preto, mas como já tinha me decidido pelos detalhes em amarelo, eu precisava segurar um pouco na cor. Ele já ia usar a capa vermelha, não dava para mudar isso então só restava a cor do "miolo" da figura.

Comecei pensando em azul, mas era primária demais em uma personagem só. Eu queria os amarelos destacados (tinha até pensado que eles podia reagir com efeitos luminosos dos relâmpagos, mas isso ia exigir mais testes do que um dia permitiu), então tinha que assentar o restante da figura. Terminei usando um cinza bem escuro nos elementos que tinham amarelo muito presente e um azul desbotado e escuro no tronco e pernas.


Olhando a figura sem cor, dá para dissecar melhor as escolhas de elementos de vestuário e detalhes.

A primeira certeza foi mudar a capa. Sempre achei ela melodramática demais com aqueles amassados que subia até quase a altura da cabeça do Thor. Eu sei que ajuda a definir e dar identidade a silhueta  mas não gosto. A simetria do padrão de circulos (discos, o que for) na roupa dele era outro ponto. Eu queria quebrar um pouco com ela. Era um elemento que eu queria ressalvar (os círculos), mas sem deixar tudo tão alinhado  Então juntei os dois que prendiam a capa em um canto só, mais próximo de como as capas era presas "nordicamente" e e dei um aspecto mais pesado para as mesmas. Poderia ser apenas um, mas dois ficou mais bacana. Eu fiz até com três ou quatro, mas o número mágico no caso foi dois. Repeti no cinturão e apliquei como padrão nas botas. Elas aparecem ainda, mas apenas sugeridas nas braçadeiras na linha que marca a delimitação com os cotovelos e se repete mais uma vez no martelo.

O martelo era um ponto de destaque. E eu também não gostava muito do martelo de pedra original. Parece um paralelepípedo que ficou preso em uma barra de placa de sinalização. Deixei ele mais arrendondado e dei um detalhes na ponta para ficar menos malho de demolição. Por sinal, ele ficou mais malho e menos martelo, pensei nele sendo usado com duas mãos, por isso o cabo tão longo. A princípio seria de metal pouco tratado como se tivesse sido esculpido e não forjado, mas ainda assim de metal.

Os detalhes de roupa foi algo que me senti quase obrigado a fazer. Não sou um grande fã de designs cheios de elementos e texturas, mas considerando que ele é o príncipe de todo um panteão de deuses (Como não quis mexer na história dele tinha que ficar com a cara que a Marvel apresenta, meio príncipe/paladino), tinha que haver realeza nele, e umas roupas mais elaboradas parecia importante para comunicar isso.

Dei uma estudada em vários padrões nórdicos, mas achei eles excessivamente complexos para uma personagem de quadrinho. Se fosse um filme ou 3d onde haveria uma roupa de fato ou uma textura aplicada até merecia que os padrões fossem intrincados, mas na roupa de uma personagem que tem que ser desenhada  a mão quadro a quadro me pareceu absolutamente exagerado e mais ruido que riqueza, então simplifiquei para uma linha só e dei uma falseada que emulasse vagamente energia elétrica. O cinto ganhou um padrão simples assim como o martelo.

Na barra do saiote (saiote? não sei qual o nome desses panos...) era meio elaborado, mas como deu para ver fica um pouco ilegível  provando meu ponto inicial para não complicar demais. Alonguei eles só para ficar mais "realeza". Pouco prático, mas dá bastante movimento a figura. Calça. Como sempre não vejo razão no colante a não ser que a personagem peça por ele.

Os braços voltaram a ficar nus. Isso é importante, novamente, porque é uma personagem que esbanja potência. Muque é importante. Ele bate nas pessoas com um martelão. Juro que mesmo tendo desnudado todos os braços de personagem masculinas que redesenhei até aqui não é vicio.

O rosto foi onde se deu o maior dilema. Pensei primeiro sem baraba, mas ele ficava muito jovem, faltava maturidade e um ar descuidado que eu queria a ele, ele é um príncipe de um povo bárbaro, barba feita não tem muito a ver. Aparada e olhe lá. O cabelo segui a mesma premissa. O cabelo lambido sempre me incomodou. Ficava meio "playboy surfistinha", então dei mais volume deixando meio crespo. O capacete também rendeu boas dúvidas, mas terminei por deixar ele porque com essa roupa ele ficava não-reconhecível sem ele. Mas reduzi as asinhas. De resto o design do elmo é o da fase Coipel.

Findada a semana, acho que foi um experimento válido. Alguns redesigns saíram melhores que outros, mas o saldo foi bastante positivo. Semana que vem espero voltar as páginas. Até breve.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Semana de Redesigns 4: Mulher-Gato


Nesse eu me acovardei.

Passei um tempão polindo essa imagem para concluir que foi um redesign pouco criativo. Meus estudos iniciais era muito mais interessantes e tinham um elemento fetichista bem mais forte. As botas e espartilho tinhas laços aparentes, mas como eu adoro desenhar cordas e laços cortei, achando que era um vício meu. Até é, mas sem eles ela ficou meio genérica e as botas que eram bem diferentes ficaram iguais. Não ficou ruim, mas foi pouco criativo considerando as minhas primeiras idéias.

No fim a maior mudanças seria o corpo dela. Imaginei a Mulher-Gato como uma mulher pequena e de poucas curvas, "mignon". Pensei na Mila Kunis quando comecei a desenhar. Vocês sabiam que ela tem 1,63? E nasceu na Ucrânia? eu não sabia. Não que importe muito. E não, eu não tentei fazer ela ficar parecida com a Mila Kunis, foi só um ponto de partida.

Uma pena. Com medo de fazer errado terminei fazendo chato.

Infelizmente não tenho ela só na tinta, pois essa imagem foi tão manipulada digitalmente que não ia servir para muita coisa mostrar a original.

Amanhã, Thor.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Semana de redesigns 3 : Poderosa



Confesso que não conheço a personagem muito bem. A vontade de fazer um redesing dela é puramente estética, um desafio de tentar deixar uma personagem que é basicamente "fan service" ambulante um pouco mais palatável. Basicamente uma Super Girl de outra terra (a DC e suas muitas dimensões, não que a Marvel também não faça isso) com um decote no colante e peitos enormes. Ou ao menos é isso que eu vejo.
NOTA: Estou falando da Poderosa pré-Flash Point e não a nova que não tem muito a ver com esse visual e ficou, pelo menos no visual, bem chata.

A representação mais interessante dela é na minha opinião do Adam Huges, bem muscular, ressoando bem com o nome (tanto em inglês quanto em português) além de ajudar a diferencia-la da Super Moça. Também não sei exatamente em que momento tiraram as luvas azuis dela, mas achei ótimo, e aproveitei o ensejo e tirei todo o azul. Geralmente gosto de supers com paletas mais restritas. Como sempre a vi como uma massa vermelha e branca, não acredito que as luvas e botas azuis vão fazer falta.

Aumentei a presença de vermelho e usei alguns detalhes em amarelo para mante-la com poucas cores (afinal  o amarelo já está lá, na cor do cabelo). As botinhas foi mais complicado. Sempre achei essas botas longas de stripper uma baita apelação, e praticamente toda mulher com super poderes usa. Deve estar em algum tipo de contrato para fazer parte da comunidade heroica. Então tirei as botas e dei a ela umas botinhas amassadas. Dá um pouco de leveza e sai do lugar comum, mesmo sendo ainda um "calçado de menininha". Mais sem salto, que ai é pedir demais de mim. A capa eu deixei mais genérica, não achei que a tradicional iria encaixar nessa representação.

Mudei o cabelo para dar um ar mais modernoso e com "atitude" (péssimo isso, mas não tem melhor explicação). O tipo físico mudou. Os primeiros estudos eu fiz ela era praticamente fisiculturista, mas ficava meio esquisito, então deixei ela mais feminina, mas com os braços bem fortes e definidos. Usei como base a Mulher Hulk do Juan Bobillo, mas para manter o padrão atleta que queria deixei seu corpo mais seco e menos gostosona genérica de quadrinhos de super-heroi. Peituda não dava para deixar de ser, é meio assinatura da personagem. Então no fim ela virou uma gostosa atlética. Gostaria que isso tivesse ficado ainda mais marcando, com um corpo com poucas curvas e bem seco, mas preciso melhorar a minha representação de diferentes biotipos femininos antes disso. As experiências que fiz ficaram inconsistentes demais. Então ai vai ela, menos gostosa, mas com mais curvas do que gostaria.

No mais, nada mais. Vai ai a arte em cor e pb.

Amanhã, Mulher-Gato.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Semana de redesigns 2: Demolidor


Direto ao ponto. Em parte porque não tenho nenhum esboço mais elegante para fazer uma prévia. Esse redesign nasceu e cresceu bem rápido, e seja dita a verdade, não é muito radical. Mas algumas idéias envolvendo o personagem são.

O Demolidor tem duas encarnações bem distintas. A primeira usava um uniforme amarelo e preto bem chamativo e era um super bem básico com a diferença de ser cego. Ai veio Frank Miller.

Eu confesso que não gosto dele. Mesmo com todas as coisas que ele fez salvo basicamente Cavaleiro das Trevas e Sin City com ressalvas.  A fase do Demolidor, e mais, a remodelagem da personagem também é boa e marcante, mas me cansa ver que tudo que o Sr.Frank toca fica escuro e sério. As personagens monologam filosofia de boteco e são noir. No fim ele conta sempre a mesma história. Mas não posso negar que o Demolidor não seria quem é se não fosse pela passagem dele pela revista. Então me senti na obrigação de dar vazão a esse Demolidor sombrio e metido a Batman dos pobres que temos hoje. Inicialmente ia fazer um demolidor baseado apenas no original.

Sendo assim fiz dois design dele, um para cada fase. E dei a minha versão, a grosso modo do seu desenvolvimento.

O primeiro retrata Murdock ainda jovem, talvez ainda como estudante de Direito. Ele é idealista e a leveza impera. Mesmo já centrado na Cozinha do Inferno ele acredita que pode melhorar o bairro e tirar o melhor de todos. Ele é "garoto". Esse arco narraria o desenvolvimento dele como vigilante e como, lentamente, a dureza das ruas iria penetrando nele. Ela aconteceria nos anos 70 e a Cozinho do Inferno teria uma cara meio de Detroit . Suja, maltrapilha. A referência visual é Taxi Driver. As ruas são podres, mas ainda não tão podres.

Ele lutaria primariamente savate para linkar com o boxe do pai mas adicionando velocidade e agilidade. Junta uma tônica mais parkour na sua movimentação. Eu estaria jogando fora toda a baboseira ninja. Por mais marcante que tenha sido acho ela fora de lugar. Ele é um personagem urbano. E cá entre nós, já temos ninjas demais. Os poderes continuam os mesmos. Ele só fica menos exagerado. Por mim ele mal deveria confrontar outros fantasiados.

Na roupa eu mantive o amarelo mas tirei o preto e já lancei o vermelho para fazer a transição melhor. Ele usa o "D" duplo que acho mais charmoso que o "D" singular, isso vai fazer mais sentido em comparação com o segundo uniforme. Um calção com cara de calção de boxe e uma camiseta e calça justa meio spandex. Tênis de cano alto. Ele é um super de baixo orçamento. E eu quase nunca consigo botar a galera de colante mesmo. Faixas de luta nas mãos. Ele é um lutador e bem que o pai dele podia lutar boxe ilegal sem luvas para ficar menos limpinho. O negocio é dar soco na galera. Luva de pelica não corresponde. A mascara não tem olhos e vai por cima da camisa. Acho bacana. Não tem muita explicação além dele ser cego e me agradar esteticamente.

Fase dois. Murdock atual. Mais pesado e taciturno, já confrontando o Rei do Crime. Anos 80. Filmes de mafioso e ação como referência no visualidade. Por mais que ele ainda se foque na Cozinha do Inferno agora ele trabalha por toda a cidade. Ele quer derrubar o crime organizado no seu bairro mas para isso tem que expandir seus horizontes. É uma cruzada de um homem só, de dia como advogado, a noite como vigilante.

Seu estilo de luta mudou ligeiramente. Agora ele usa os bastões "bengala", só que como cassetetes de metal. Agora ele é mais brutal, em vez do Savate o foco é Krav Maga. Mais rola de tudo um pouco. As lutas são mais grosseiras, como os filmes de lutar que tem rolado na Asia de um tempo pra cá (Ong Back e The Raid Redemption como exemplos que ví)

Esse uniforme tem pouca invenção. O calção fiz pensando em MMA. Os braços nús e as faixas mais toscas são, como no caso do Wolverine Ninja que fiz, para deixar mais áspero e mais ainda reforçar que ele é um lutador, um "brawler" na falta de uma palavra em português, não dá para ser isso de manga comprida. Sai o tênis entra o coturno. Nas pernas, "porta-bastões". A mascara segue sem olhos e agora é emendada na camisa. O "D" singular por ser mais seco e menos estiloso. Quase fiz sem "D" nenhum, mas terminei optando por deixar.

Para fechar a arte só na tinta. Serve também para ver ele sem o "D" que apliquei em vetor depois.


Amanhã, Poderosa!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Semana de redesigns 1: Batman

Passei as últimas duas semanas praticando alguns elementos de construção de figura, e mesmo sendo comum em muitos blogs o pessoal ir postando esses exercícios eu não fiquei confortável com eles. Vai saber porque.

Assim, como ainda estou tomado por eles, essa semana vou postar, todo por dia, um redesign de um Super. Eu simplesmente não consigo desenhar eles obedecendo o design que eles tem normalmente. Então essa semana vou fazer umas artes acabadas de alguns redesings que andei trabalhando sem muito compromisso nas últimas semanas.

E vou começar por um dos mais complicados, pelo icone que se trata. batman.


Ele nasceu desse desenho que fiz já tem um tempo, apenas para praticas controle de pincel (que ainda está deixando a desejar).

Eu deixei ele com um aspecto mais paramilitar (por mais que esteja na moda, acho que para personagens como ele, combina). Somado a isso, fui lá no Batman original, com orelhas meio largas. Depois removi o colante pois no caso dele o realismo ajuda mais que atrapalha, então ele veste roupa. Calças, camisa de manga comprida e botas (um amigo meu chamou de "Batman mendigo"). Tudo preto e de tecido pesado. Nada de cobrir ele de armadura como nos filmes. Ele usa armadura leve como nos jogos (arkham Asylum e Arkham City), mas mais referendada nas militares atuais e menos armadura medieval de placas, apenas braçadeiras e caneleiras para amortecer os golpes e quedas. O cinto de utilidade é grande e amarelo. Ele já veste preto da cabeça aos pés, um pouco de cor é bom para dar vibração. A tentação de tirar a capa existiu, mas não dá. Mesmo que tenha dado certo no Batman do Futuro (Batman Beyond) a capa é essencial para essa personagem. A coisa meio vampiro/"criatura das trevas" que ele tem exige uma capa. Então a capa fica.

Nada muito além. Mudei a marca, mas não estou certo se é o ideal. Como estou correndo um pouco com esses redesigns, que são mais exercícios de tempo também (um dia por redesign), é possível que eu mude de ideia em algumas semanas. Quem sabe.

A seguir a arte final dele em pb e colorizada. Mas acho que se eu fosse desenhar uma página dele ia usar um visual mais chapado como o da primeira arte, essa ai é mais clara, então optei por ela. E mesmo assim bobei, pois essa pose não mostra as braçadeiras, que seriam muito parecidas com as caneleiras. Fico devendo uma pose ou cena mais bacana. Já tenho algumas idéias.



É isso.

Amanhã. depois do Batman mendigo, vem ai o Demolidor mendigo!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Conversa de boteco

Hq de cinco páginas que tinha prometido. Infelizmente tive que refazer o texto porque a minha letra de forma manual (não vou chamar de fonte, seria um crime) não deu leitura depois de digitalizada. Se faltar algum acento, lamento, eles foram aplicados um a um. Nunca mais uso fontes free sem.






segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tetsuo!!!!


Fazia tempo que estava tentando, sem resultado, fazer um desenho (fanart, argh) do Tetsuo. Achei que ficou agradável. Vamos ver se rola uma colorização dele em algum momento.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

No meio do caminho tinha uma página

No meio desse caminho tinha um poço

As vezes as coisas nãos transcorrem como prevermos.

Não que isso justifique atrasos ou desleixos. Mas mesmo assim, semana passada eu fiquei emperrado em uma página-exercício para meu curso. Ela simplesmente tinha quadros demais, coisas demais acontecendo. E pelo que entendi TINHA que ser em uma página.

Protagonista (Jonah Hex) chega a uma cidade cheia de mortos e com sede se dirige ao poço, vê moça (a Morte dos Perpétuos); bebe do poço; estende a mão para ela; ela não dá a mão; ele vai embora. Surge um outro homem muito ferido; ela lhe dá a mão; ela parte, levando seu espectro pela mão.

E coisa pra caramba. E ainda por cima tinha um cavalo. Digo. Não tinha. Mas quem vai desenhar um personagem de faroeste chegando em uma cidade fantasma a pé? Cavalo. Eu detesto desenhar cavalos. Um dia desses preciso fazer uma terapia de choque ou algo assim. Todo mundo precisa saber desenhar cavalos.

Divagando menos, voltamos a página.


Na primeira versão, que como vocês podem ver está inacabada, eu tentei compactar algumas coisas e estender outras. Porque ele estende a mão para ela? Porque ele vai embora (foge) logo em seguida? Algum tipo de tensão tinha que existir.

Então decidi por retrata-la como uma viúva sentada na varanda de uma cidade fantasma. Esquisito o suficiente, imaginei. Ele estende a mão e ela não reage. Ele tem a sensação de que alguma coisa está mal. O cara é Jonha Hex, já encontrou com bastante sobrenatural por suas andanças. Depois como tinha pouco espaço, toma correr com a cena do moribundo que a Morte leva.

Tudo lindo, até que surgiram os problemas.

A transição da sua partida e da chegada do segundo homem ficou corrida. Eu precisava economizar quadros. Tinha coisa demais. Ainda mais com essa resolução de estender a "estendida de mão dele". Eu queria quadros grandes para a cena final, mas simplesmente não coube. Eu precisava de um quadro entre a partida de um e chegada de outra para fazer a passagem de tempo. Claro que descobrir isso no meio da arte final não ajudou muito.


Apesar de tudo gostei bastante de passagem dele estendendo a mão para ela e ficando preocupado antes de ir embora. Pena que não pude utilizar na versão final.

Muita dor e pouco tempo depois recomecei a página. Voltei para os estudos. A pressa me matou. Na urgência de começar as páginas da hq que tinha prometido no post anterior eu atropelei o meu "dever de casa". Toda página se define nos tumbnails. É melhor perder mais tempo lá e perder na arte do que derrubar a narrativa. Ao menos eu vejo assim. Em quadrinhos, no fim, somos escravos da narrativa.

Definido o novo lay-out cheguei a algumas conclusões interessantes. Se os quadros tinham que ser pequenos, eles tinham que ser simples. E nessas horas a repetição ia ajudar muito, pois o leitor não ia se demorar na leitura de cada um e a "miudeza" deles não ia incomodar tanto por não haverem muitos novos elementos a serem apreendidos.

Depois, como disse, a narrativa manda. Ao construir a primeira cidade e a primeira morte, pensei em retratar belamente uma cidade clássica de faroeste, mas nessas horas os detalhes estavam mais me atrapalhando do que ajudando. Como não sou um perito no período, a pesquisa visual me consumiu muito tempo e ainda assim deixou a desejar, pois tão preocupado na representação esqueci do clima. Cidade fantasma.

Assim optei por uma locação mais detonada e rustica, mais povoado e menso cidade. Por economia coloquei a morte no poço. E ela deixou de ser uma viúva para ser uma menina. Ainda mais esquisito que a primeira ideia  Nosso caro homem da cara queimada teria mais razões para ficar ressabiado com a cena. Simplifiquei algumas tomadas usei enquadramentos de perfil sem cenário ou escorços. Não importa se ficou menos maneiro se o maneiro atrapalha a leitura, e nesses mini-quadros que eu ia usar, tinha que ser econômico em quase tudo. Aumentei ainda mais o quadro inicial, tanto em tamanho quanto no destaque das figuras. Ele dá o tom. Apresenta as personagens. Se vou economizar no resto é bom dar algumas coisa para o leitor na entrada. 


E ai está a nossa página. Não, não ficou perfeita, mas deu para tirar muita coisa dela. E valeu a pena a refação. Como narrativa está bem melhor que a primeira versão. Assim, enquanto a morte leva o nosso pobre coitado, voltarei aos meus personagens e seu existencialismo de botequim. Grato por quem leu isso até o fim e até mais.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cena 02, a preguiça e algumas dúvidas.


Pois bem. Essa semana até fiz algumas coisas, mas por preguiça de fotografar, tratar e postar eu não atualizei o blog antes. É feio, eu sei. Mas eu não sou blogueiro(não?), por mais que tenha um blog e por mais que queira que haja uma periodicidade aqui. Essa coisa de pílulas diárias simplesmente não é o meu jeito de fazer as coisas. Mas tem que negociar, então eis as páginas. Cena 02 completinha. Nosso amigo engomadinho encontra sua amiga, a mocinha.

Eu falei que não ia ter mais preview. Mas também acreditava que isso ia estar no ar logo, justamente no formato de pílulas. Conforme as páginas se acumulam eu estou ficando com a sensação de que minha história é para ler de uma sentada só. As páginas não se sustentam sozinhas. Elas não tem unidade individual. Seria como ver um filme dividido em blocos de 10 minutos, cada bloco em um dia. Ia ficar estranho.

Estou pensando em publicar só quando tudo estiver pronto, o que significa que ainda vai levar um boooom tempo. Mas não é o fim do mundo. Quem sabe no meio do caminho eu não bolo alguma história com um formato de pílulas para postar com maior periodicidade?

tadinha...

Nessa cena apresentamos a mocinha, tadinha. Meio doente, anda de bengala por ai e tem olheiras. Comovente mas nem tanto. elas nem se faz de pobre coitada. Acreditem. Ela é gente fina, vocês vão ver.

Bônus track:


Eu também não desisti das histórias curtas que falei no post anterior. Elas só não estão querendo sair tão curtas assim. Aqui vai um outro preview, de uma outra história, essa de 5 páginas, todas já escritas, diagramadas e tudo mais. Falta fazer as artes. Mas elas sairão mais rápido, estou fazendo algumas experiências nelas para dar dinâmica ao processo e espero que esteja pronta até o fim da semana que vem.



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E se sentiu bem melhor.


Tem dias em que parece que tudo está fora do lugar. Essa semana, especialmente seu começo foi bem assim. Não vale a pena entrar em detalhes, pois geralmente eles são muito pessoais e vulgares. Mas acredito que a maioria de nós já acordou e se sentiu mais ou menos assim.

No meu caso isso se arrastou por alguns dias até fazer essa tira, porcamente, como se pode notar. As vezes é bom desabafar.

Deixei uns dias quieto, para ver se realmente queria publicar isso, mas no fim, ela já foi uma versão bem limpa de todo o horror fruto do mal humor que eu estava sentindo, se tivesse sido feita uma transcrição real dos eventos ela seria impublicável. Nunca somos adoráveis dentro das nossas cabeças.

A história que estou fazendo não parou, mas teoricamente acabou o preview e agora eu deveria estar fazendo tons de cinza e aplicação de texto e demais grafismos, além de decidir qual meio usar para publicar. Se crio outro blog ligado a esse (pela sua simplicidade) ou se uso um comicpress que é um formato de wordpress voltado para quadrinhos que quase todas a webcomics usam. Mas ai tem que dar uma arrumada maior e todo esse processo de arrumação me é muito incomodo e lento, tornando toda a execução de demais páginas algo cansativo. A burocracia cotidiana é foda.

Assim, vou ver se nessas horas eu paro e faço algumas tiras ou histórias curtas para fugir um pouco dessa rotina e mantenho o blog vivo. Outro mal do novo século é o déficit de atenção baixo do público geral. Sem updates rotineiros o leitor habitue não se torna mais tão habitue. Ao menos não até fidelizar uma galera. E ainda não estamos nesse ponto certo?

As próximas serão melhores.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

By exile.


Dois dias depois de ter visto Batman The Dark Knight Rises é essa a unica lembrança mais sólida que tenho do filme.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012



Página 5. Com isso eu termino o preview e a primeira cena, onde o protagonista chega e o ambiente geral é apresentado.

Infelizmente continuo com medo de usar preto chapado. queria ter acrescentado mais no cenário, para agregar umas sombras dramáticas. Mas ainda não sei bem como fazer isso. Preciso estudar mais Mignola e Risso. Em parte isso fica aparente nessa página porque ela é meio chata. Não tem jeito, as vezes a página tem poucos interesses por servir de transição e não ter nenhum estimulo visual maior. Com o tempo espero ir arrumando soluções gráficas que tornem esse tipo de página mais interessante. (vide uso de preto para criar flutuações de massas)

O melhor que consegui fazer foi essa sequencia de 3 cabeças alterando expressão e intensidade. Ficou interessante, nada excepcional, mas interessante. Segue o detalhe não photoshopado (as cabeças ficaram desalinhadas no papel, mas como as expressões estavam boas eu não refiz, preferi fazer o ajuste posteriormente no pc).



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Página 4



Nada a declarar sobre essa página a não ser o trabalho monstro que deu fazer o primeiro painel. Foram MUITOS estudos e refações até eu chegar em um ângulo que me deixasse satisfeito e comunica-se de forma clara o que eu queria. No fim de contas usei algo muito mais simples do que tinha pensado inicialmente. A execução em si foi trabalhosa, como toda composição com muita perspectiva e planos é, mas a pior parte foram os estudos. A seguir, ele em detalhe:


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Página 3



Página 3. Mais duas páginas e termino o preview que pretendo postar aqui. A partir daí só quando o as páginas começarem a ser postadas como webcomic. O caminho é lento, mas quadrinhos é isso ai mesmo.

Falando brevemente sobre essa página, não sei se gosto dela particularmente. Talvez eu mude alguma coisa até a edição final. Apresentando o garoto com cara de bobo e a estufa recheada de vegetação tropical.




sexta-feira, 27 de julho de 2012

Redesing do baixinho invocado


Depois de muito mastigar os detalhes posto finalmente o redesign do Wolverine que comentei um tempo atrás.

Tem bastante coisa para falar sobre ele.

Primeiro, que assim como o Lanterna do post anterior, esse  processo me serviu para descobrir que não é que eu não consiga desenhar super-heróis. Sempre achei que meu traço não casava com a estética da turma do spandex. Mas ai é que morava o problema.

Se tratava de fazer essas personagens se encaixarem no meu jeito de desenhar e não o contrário. Coisa bastante obvia, mas foi o pulo do gato. Bastou isso para que começasse a me divertir desenhando esses caras. E o caminho natural, dada a minha inclinação a ficar muitas e muitas hora na parte do conceito, foi o redesign.

Agora falando do Wolverine ninja. O design começou quando pensei o quanto gostava da fase dos anos 80 dele com roteiro do Claremont (por mais bregas que fossem os diálogos), quando ele era um cara mais sorrateiro do que estamos acostumados a ver e se envolvia em diversas missões de infiltração. Claro que nunca se deixou de lado a carnificina que é tão característica da personagem, mas ele fazia mais do simplesmente ser um bárbaro. Era como se fosse a fase ladrão do Conan.

Olhando puto porque eu não terminava o redesign.
Como eu queria justamente essa parte de infiltração reforçada pensei "como seria o Logan se o treinamento ninja dele tivesse tido mais impacto"? Bem ou mal, por mais que sua personagem tenha sido reinventada na época em questão com todo o papo samurai o cara foi treinado pelo Ogun, o super-ninja-sobrenatural-do-mal.

A partir dai começaram os detalhes. Primeiro quis a mascara. Uma mascara mesmo, como a do Ogun, usada por cima de um capuz ninja, achei que servia ao estilo que queria, além de prestar uma homenagem velada ao antigo mestre. Depois fiz fusão do uniforme "normal" com uma roupa ninja. Aproveitei para eliminar alguns detalhes que nunca me agradaram muito, como as listras de zebra que ele tem nas costelas.

Até quase o fim eu mantive as ombreiras, mas de pano, como se fosse uma manga dobrada ou amassada. Não estava legal. Acidentalmente eu fiz um esboço onde eu esqueci as falsas ombreiras. Era o que faltava. Assim que vi sabia que elas tinham que sumir. No fim a referência que eu precisava era justamente na época de Madripoor, exatamente no período de referência, quando ele saia por ai como "Caolho" todo de preto.

No fim de contas, o uniforme que fiz pegou o espirito daquele uniforme genérico todo preto que ele usava e e eu só reparei no fim.

Os antebraços inicialmente tinham uns braceletes, algo parecido com o que ele tem nas canelas, "coisa de ninja". Mas depois de muito pensar achei que boa parte da brutalidade dele está nos braços, é de onde saem as garras, o cara é todo peludo e tá sempre de braço de fora fazendo muque. Troquei por essas faixas que vocês vem ai para dar um aspecto mais áspero.

Sobre a paleta de cor. Preto, bem, ele é o Wolverine Ninja. Ninjas usam preto. Fim. Mentira. Eu até tentei usar o tradicional azul, mas ficava colorido demais. Não cabia nessa abordagem. Eu também cheguei a tentar o marrom e laranja, mas por mais que seja meu uniforme preferido ele tem uma paleta muito feia. Sem vibração, sem nada. Laranja com preto ficou muito pesado. Peguei o amarelo tradicional, puxei um pouco mais para o ocre. Faz referencia ao uniforme tradicional azul e amarelo sendo mais sóbrio. A faixa vermelha "a la ninja" foi homenagem ao cinturão vermelho que ele usou por muito tempo além de dar um toque de vibração bom. Joguei um "x" nele para o cara ficar uniformizado.

Mais ou menos isso. Não quis ilustrar com um monte de imagens do processo todo porque meu processo é bem caótico e meus esboços são, por muitas vezes, incompreensíveis. Estou começando a atentar para esse problema e tentarei ser mais didático das próximas vezes.

Espero que vocês tenham gostado. Ninjaverine em ação. Uma hora dessas faço uma página para ele.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Na noite mais escura...



Pois bem. Essa página nasceu de um exercício para meu curso de quadrinhos que consistia em fazer diversos layouts para a mesma página. O número de quadros, assim como o que acontece em cada um, estão frouxamente especificados sem levar em conta enquadramento, expressões ou arquitetura.

O ambiente em questão foi baseado na arquitetura de uma nave que faz parte de uma hq bem famosa e desafio os mais nerds a identificar do que se trata. É uma minisérie e a nave aparece em apenas uma edição. Detalhe com a arquitetura destacada para ajudar.


Não havia necessidade de fazer a página (pelo menos não ainda. era para fazer um monte de lay outs e só). Mas por que diabos eu ia fazer um monte de lay outs e não faria a página? Me senti na obrigação. 

De lambuja fiz um redesign da personagem principal, o lanterna verde, não sei se está dando para notar que se trata dele. Espero que sim. 

Infelizmente as tomadas que escolhi impediram de mostra-lo de frente, então posto também o estudo final do uniforme já que não consegui fazer uma arte bacana dele. Não sei porque, as tentativas simplesmente sairam péssimas.


Por fim, se alguém realmente ficou curioso com os lay outs, vai ai. Não é bonito mas se você sabe o contexto são compreensíveis, então não precisa ficar uma joia. O lay out circulado no canto, por coincidência o último, foi o escolhido. Abraços.