A quimera é a cabeça
Um blog sobre meus desenhos e algumas coisas relacionadas.
terça-feira, 16 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Ontem
Eu ainda fico surpreso com a reação das pessoas. Juro pra vocês.
A criminalização do protesto é uma etapa crucial na invalidação do mesmo. Os argumentos não importam mais se o protesto como forma de demonstrar insatisfação fica invalidado ao ser definido como um ato criminoso.
A outra ação é tachar de ato politico. Um protesto é um ato político, isso não o invalida e chega a ser redundante "tacha-lo" de tal. A "apolitização" da sociedade chega a níveis assustadores quando chamar de ato político significa exclusivamente o desejo de atingir o governo e não de requisitar qualquer tipo de mudança. Ora, todo desejo de mudança em relação a algo que foi feito pelos governantes visa atingi-los direta ou indiretamente.
Por fim está tudo bem se protestar quietinho. Sem incomodar. Protesto silencioso. Choramingos.
Mas tudo bem. Isso se explica. Vivemos em tempos extremamente egoístas. E o que isso tem a ver com a questão? Tudo. A partir do momento em que o privado é mais importante que o público o protesto deixa de ter força por gerar distúrbios no privado em nome do público. O individuo importa mais que a sociedade, portanto a mudança da sociedade não interessa ao individuo.
No fim do dia todo mundo quer chegar em casa e descansar. Para estar pronto para mais um dia. Uma alteração nessa formula significa que não haverá descanso. E que o próximo dia será menos tolerável por causa disso. Então ninguém quer alterações que gerem distúrbios. A máquina não aceita distúrbios.
Considerando que o tempo é escasso e estamos sempre ocupados simplesmente mantendo-nos em movimento (a máquina não tolera imobilidade) os protestantes são elementos que rejeitam o funcionamento natural das coisas e portanto devem ser combatidos e rejeitados.
São não-estudantes. Pois deveriam estar estudando. São não-trabalhadores. Pois deveriam estar trabalhando. O tempo dedicado a não-produção que não envolva o descanso não existe ou não é valido. Quem dedica tempo sendo combativo está sendo não-produtivo. E a máquina não tolera improdutividade.
Nem mudanças.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)